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Planejamento financeiro: saiba como ter mais independência e autonomia em 2021

Planejamento financeiro: saiba como ter mais independncia e autonomia em 2021

Nunca é tarde para se planejar financeiramente! Seja para quitar dívidas ou investir na realização de um sonho, organizar as finanças é fundamental para se ter uma vida mais tranquila e com orçamento familiar equilibrado.

Para começar um planejamento financeiro é necessário colocar na ponta do lápis os ganhos de cada integrante da família – salários, pensões e outros recebimentos – e as despesas fixas e variáveis. Com esse acompanhamento, após alguns meses, é possível ter um diagnóstico da saúde financeira familiar e entender quais pontos precisam ser tratados.

De acordo com dados do Serasa Experian, em janeiro de 2020, mais de 63,8 milhões de brasileiros estavam inadimplentes. Em dezembro de 2021, 67,7% das famílias que ganham até dez salários mínimos tinham alguma dívida, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Esses números são importantes para entender a importância de se repensar o comportamento dos brasileiros – em geral – com relação ao dinheiro. Tanto que, para tentar reverter esse problema, o Ministério da Educação instituiu na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em 2018, a implantação da educação financeira como disciplina transversal e habilidade a ser desenvolvida nas aulas de matemática do Ensino Fundamental.

Tratar as finanças como um assunto de família, a ser abordado naturalmente nas conversas cotidianas é, também, uma boa forma de entender a equação entre receitas e gastos e pensar em estratégias para consumir com mais consciência, cortar despesas desnecessárias, e economizar dinheiro.
Planejamento financeiro se faz no dia a dia. Começando hoje a realizar pequenas mudanças de hábitos que trarão ótimos resultados ao longo do mês, você pode terminar 2021 sem dívidas e até com dinheiro investido.

Crie novos hábitos de comportamento e de consumo

O consumo consciente é a chave de todo o processo de redução de gastos.
Diariamente, somos bombardeados por dezenas de propagandas dos mais diferentes produtos e serviços, que acabamos adquirindo – muitas vezes – sem necessidade. Por isso, repensar os hábitos é fundamental para organizar as finanças.

Antes de comprar algo novo, pergunte-se se é realmente necessário, se você precisa mesmo daquilo ou se está cogitando comprar apenas para satisfazer uma vontade momentânea. Se a compra for mesmo importante, faça pesquisas de preço, mas lembre-se que nem sempre o produto mais barato é o mais econômico. Considere sempre a qualidade e opte pelo que oferecer melhor custo-benefício.

Outra maneira de economizar é fazendo pequenas trocas, como dar preferência a fazer as refeições em casa em vez de comer em restaurantes. Isso não quer dizer que você deve se sacrificar para ter uma vida financeira mais estável, e sim realizar algumas trocas e deixar os gastos maiores para as necessidades ou ocasiões especiais.

Pague suas dívidas

Como já falamos anteriormente, o endividamento é um problema que atinge mais da metade da população adulta do país. A principal dívida é com parcelas de cartão de crédito – segundo a CNCC, mais de 10 milhões de brasileiros têm dívidas com operadora de cartão.
Achar que limite de cartão de crédito ou de cheque especial é renda é um erro bastante perigoso, pois essas modalidades oferecem juros muito altos, fazendo com que, em pouco tempo, uma pequena dívida se torne uma “bola de neve”. 

Compras parceladas em crediários de loja também são um risco, pois, muitas vezes, no momento da compra, não se considera a impossibilidade de honrar com o compromisso nos meses seguintes, gerando uma grande cobrança de juros – além dos juros que já costumam estar embutidos em compras parceladas.

Mantenha os gastos sob controle

Quando falamos em colocar na ponta do lápis as despesas e receitas, estamos falando em anotar todas as despesas, mesmo! Até as que parecem insignificantes, como o cafezinho antes de voltar ao trabalho depois do almoço e o trocado deixado para o guardador de carros, por exemplo. Isso vai ajudar a entender quais são os “ralos” dos gastos, ou seja, para onde vai o dinheiro sem que a gente perceba.

Geralmente, computamos os gastos maiores, como contas fixas, combustível e compras de supermercado, e esquecemos de anotar as pequenas despesas. No fim de um mês (ou de outro período pré-determinado), essas despesas acabam significando uma quantia relevante, que poderia ser usada para algo melhor.
Há inúmeros aplicativos (muitos deles gratuitos) de planejamento financeiro que ajudam a manter o controle do dinheiro.

Corte despesas desnecessárias

Ao separar os gastos mensais, determine quais são fixos e necessários – parcela de financiamento ou aluguel, condomínio, escola dos filhos etc. –, quais são os necessários “flutuantes”, como alimentação, e quais são os fixos e não tão necessários, como TV por assinatura, serviços de streaming e plano de telefonia celular.
Claro, não se deve cortar todos esses itens, considerados não-fundamentais, afinal, todos precisam de momentos de cultura, lazer e de atividades prazerosas. Porém, vale repensar quais, entre esses serviços, apresentam o melhor custo-benefício e cortar o que for excedente. Por exemplo, escolha um streaming mais completo e um plano de celular que ofereça somente o que é usado todos os meses.

Crie metas e defina um orçamento para elas

Por fim, é importante criar metas que possam ser alcançadas. Ao traçar um plano de economia e dar um nome a ele, fica mais fácil cortar os gastos extras e guardar dinheiro. Essas metas podem ser de carreira ou pessoais, como uma faculdade, um curso de pós-graduação, um carro, uma viagem de férias e até uma casa nova.
Para se manter motivado, escolha metas em curto, médio e longo prazo, desde uma compra a ser feita este ano até a construção de um patrimônio para sua família.
 



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Fonte ( www.nsctotal.com.br/noticias/planejamento-financeiro-saiba-como-ter-mais-independencia-e-autonomia-em-2021)

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